Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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RS: ARI lança campanha 'O DIREITO E O DEVER DE DUVIDAR'

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Marcelo Rech Presidente-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

 

Com o Salão Nobre lotado de jornalistas, assessores de imprensa, entidades de comunicação e convidados, a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) lançou, nesta terça-feira (16), em Porto Alegre, a campanha institucional “O Direito e o Dever de Duvidar”. A iniciativa alerta a população gaúcha quanto à disseminação de conteúdos falsos e maliciosos pelas plataformas digitais e redes sociais, impulsionados pela tecnologia, principalmente pela inteligência artificial.

Ao considerar a proximidade de mais um processo eleitoral em nosso país, a ARI apresentou um manifesto para conclamar associados e o público em geral ao exercício do direito de duvidar da veracidade das informações circulantes.

Durante a cerimônia de abertura, o presidente da ARI, José Nunes, enfatizou que “lutar contra a desinformação não é uma atividade restrita ao jornalista e, sim, um dever de todos”.
Para Nunes, o manifesto é, acima de tudo, uma forma da entidade apoiar e contribuir nos debates sobre a regulação das redes sociais e criminalização das fake news, assuntos caros à ARI.

De acordo com o mentor da campanha, o jornalista Armando Burd lembrou que os avanços tecnológicos vieram tanto para o bem quanto para o mal. Ele afirmou que as fake news prejudicam diversos setores, inclusive a saúde da população quando uma notícia falsa é disseminada.

Na sequência, o presidente de honra da ARI, Batista Filho destacou a importância da liberdade de imprensa e expressão, e enfatizou a responsabilidade dos profissionais e veículos de comunicação. Ele também lembrou da necessidade de limites para evitar práticas como estigmatização, calúnia e difamação, que são formas de mentira.

Para o presidente do Conselho Deliberativo da ARI, Luiz Adolfo Lino de Souza, a associação está de portas abertas para ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre essa pauta. O dirigente lembrou ainda da obrigatoriedade do diploma de jornalista, afirmando que ela é permanente e necessária.
O presidente-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, mostrou-se um defensor da educação midiática, “que vem a ser um elemento essencial de longo prazo para o combate à desinformação”.

Campanha “O Direito e o Dever de Duvidar”

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