O estudo contará com um plano emergencial, a ser apresentado em quatro meses, com soluções de reassentamento, regularização fundiária, adaptações para as moradias e obras necessárias para minimizar os impactos das cheias nas ilhas. Um segundo plano urbanístico, a ser realizado em 18 meses, atenderá uma demanda antiga da população de definir o planejamento urbano específico com a inclusão efetiva do território no Plano Diretor e um plano de obras estruturais como intervenções viárias e saneamento para minimizar o impacto das cheias do Guaíba no futuro.
O trabalho será coordenado pela universidade holandesa com apoio de parcerias locais. Os recursos do PNUD serão de R$ 7,350 milhões. Segundo o IBGE de 2022, no bairro Arquipélago residem atualmente 6.411 moradores, em 2.853 domicílios. Nesta terça-feira, 23, a equipe técnica tem reunião com o prefeito para alinhar os últimos detalhes da cooperação.
Plano – O Plano Estratégico de Reconstrução de Porto Alegre foi estruturado em seis eixos: recuperação da infraestrutura e equipamentos públicos, habitação de interesse social, projetos urbanos resilientes, recuperação de atividades empresariais e financiamentos, adaptação climática e monitoramento e transparência. Em 5 de julho, a prefeitura instituiu, por lei, o Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática, que tem o objetivo de atuar como um facilitador na integração dos órgãos municipais.