O Consórcio Metropolitano Granpal vai abrir credenciamento emergencial, a partir de terça-feira, 30, de um aterro sanitário que possa absorver cerca de 700 mil toneladas de resíduos gerados pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul. A proposta foi apresentada ao Ministério Público do Rio Grande do Sul durante reunião nesta sexta-feira, 26, com o objetivo de encontrar solução para o acúmulo de resíduos nas cidades que compõem a Região Metropolitana.
Foto: Uffizzi
De acordo com o presidente do consórcio, Marcelo Maranata, prefeito da cidade de Guaíba, será aberto um credenciamento para habilitar todos os aterros licenciados pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), negociando o menor preço possível e único para atender a Região Metropolitana. “Precisamos atender o plano de trabalho do Governo Federal que prevê o pagamento de R$ 109,00 a tonelada”, explicou Maranata.
Na reunião, também ficou acordado entre os prefeitos que a prioridade será cuidar da limpeza do acúmulo de resíduos junto ao Parque Eduardo Gomes, em Canoas, que se localiza junto à Base Aérea e que atualmente é o aeroporto que atende Porto Alegre. Marcelo Maranata destacou a prioridade para a cidade de Canoas. “Porto Alegre vai continuar retirando resíduos, as outras cidades também, mas vamos priorizar um volume maior de descarte para Canoas por conta da situação do Parque Eduardo Gomes”, comentou.
O executivo mencionou que provavelmente na terça-feira, 30, já terão o credenciamento de forma emergencial para que as prefeituras possam aderir ao proposto pelo Consórcio Metropolitano da Granpal. Atualmente, nenhum novo aterro está licenciado. “São medidas de médio e longo prazo que precisam ser adotadas porque, no futuro, podemos precisar de novo. É importante que esses locais, que o Ministério Público já identificou, possam rapidamente seguir os trâmites para que a licença saia para eles também”, disse Marcelo Maranata, representante do Consórcio Granpal.
