Morreu na madrugada deste sábado, 7 de setembro, em sua residência na capital gaúcha, o fotógrafo Ricardo Stricher, 67 anos. Não há informações sobre os atos fúnebres.
Stricher ficou conhecido como um cronista visual de PortoAlegre. A carreira fou marcada pelos registros dos diferentes aspectos por onde passou na cidade.
São imagens peculiares clicadas em suas caminhadas pelos bairros centrais de Porto Alegre, tanto de dia como à noite. Além da fotografia trabalhou com cinema, teatro e música durante mais de quatro décadas.
Vencedor do Prêmio ARI de Fotografia, em 2013, atuou na Comunicação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Câmara Municipal de Porto Alegre, Palácio Piratini, Jornal Zero Hora e, como freelancer, em diferentes jornais e revistas locais e nacionais, tendo sido, também, fotógrafo de todas as edições do Fórum Social Mundial realizadas na Capital gaúcha.
Na carreira, Stricher realizou 17 exposições individuais e participou de dezenas de mostras coletivas.
Publicou o livro “Porto Alegre Invisível” (Libretos Editora, 2012, 64 páginas), que reúne 70 imagens da Capital que o habitante mais cotidiano não consegue captar. Seus registros da cidade também estão nos livros “Mercado Público – palácio do povo” (2012) e “Águas do Guaíba” (2015), ambos editados pela Libretos.