O serviço Família Acolhedora completa cinco anos de atividade em Porto Alegre. Alusivo à data, na tarde desta terça-feira, 29, ocorreu o primeiro seminário dedicado ao tema da Rede Calábria, organização parceira da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). O evento no Hotel Plaza São Rafael reuniu famílias acolhedoras, poder público, instituições da sociedade civil e trabalhadores da rede socioassistencial.

O seminário destacou a promoção do serviço e o elo entre famílias voluntárias para o acolhimento familiar. De acordo com o diretor da Rede Calábria, padre Gustavo Bonassi, a meta é alcançar mais de 50 famílias habilitadas em 2025. Atualmente, há nove crianças e adolescentes atendidas pelo serviço, entre as mais de 800 em acolhimento institucional.

O presidente da Fasc, Cristiano Roratto, ressaltou a importância do debate acerca do acolhimento. “Não é mais viável que dificuldades de manejo sociofamiliar se convertam em acolhimento. No entanto, entre as modalidades, o família acolhedora potencializa melhorias ao garantir acompanhamento individualizado às crianças e adolescentes”.

A coordenadora do serviço, Suzana Moraes, apresentou dados e afirmou que a modalidade possibilita menos tempo de acolhimento às crianças e adolescentes. “Na Capital, apenas 1% das crianças e adolescentes acolhidos são encaminhados para família acolhedora. No momento, são 15 famílias habilitadas e queremos, pelo menos, dobrar esse engajamento”. Acesse aqui para saber como participar

A promotora de Justiça, Carla Souto, falou da importância de ampliar o serviço no Estado e do fortalecimento do serviço na Capital. “Não podemos achar normal uma criança ser abusada, ser violentada ou abandonada. O programa garante que as crianças superem essas violações”.