Na tarde desta quinta-feira (13/3), a Câmara Municipal de Porto Alegre realizou a instalação da Frente Parlamentar Brasil-Israel, iniciativa da vereadora Fernanda Barth (PL). A cerimônia ocorreu no Plenário Ana Terra e contou com a presença do Cônsul-Geral de Israel, Rafael Erdreich, e da presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Daniela Russowsky.
A proponente destacou ser uma honra representar a Frente que fortifica relações com Israel, por ser “a única democracia na região, o único país que verdadeiramente respeita e valoriza mulheres. O único país que respeita a cultura e a diversidade na região e é um país que exporta tecnologia, na irrigação, na agricultura. Um país que aprendeu na resiliência e na superação”. Ela explicou que, dentre as funções da Frente está a necessidade de destruir narrativas mentirosas e esclarecer o que de fato está em disputa nos conflitos enfrentados e defendeu que o Estado de Israel tem todo direito de “aniquilar” os que ferem seus direitos humanos e territoriais.
A presidente da Câmara, vereadora Comandante Nádia (PL), parabenizou a vereadora Barth por propor a Frente e enfatizou que o Brasil tem muito a aprender com Israel. “Além de nós termos Israel como um país amigo, com toda a sua tecnologia, nós temos o povo de Israel com algo que é imperioso para todos os povos: os valores que nos deixam mais fortes. Os valores da família, de Deus, da fé das pessoas, da pátria. São valores que não deixam que os povos se percam, são valores que fazem com que os povos cada vez mais estejam fortalecidos. É cultura, é tradição. É entender que são valores que nos fazem diferenciados e talvez por isso que o povo de Israel seja tão atacado, porque são valores que alguns não aceitam”.
A presidente da Federação Israelita agradeceu pelo espaço e aos vereadores presentes, e afirmou que a ação é significativa para pensar em liberdade e valores fundamentais. O representante do Consulado Geral de Israel no Brasil ministrou uma palestra com a temática “Guerra contra Irã e suas proxies”, com o intuito de explicar os principais tópicos em torno do conflito com o país do Oriente Médio, como o uso do termo “terrorismo”, além de combater as guerras de narrativas, em especial as fake news que “podem distorcer a realidade e criar uma realidade alternativa”.