Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Porto Alegre: Baixo nível de oxigênio causa morte de peixes no Dilúvio

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A cena de peixes mortos vista na manhã desta quinta-feira no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, pode ficar mais comum durante o verão. O fenômeno ocorre porque a poluição aliada às noites mais quentes reduz o nível de oxigênio da água, aumentando a mortalidade dos animais. Técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sutentabilidade (Smams) estiveram na barreira ecológica, local onde os foram encontrados diversos peixes mortos, para fazer a vistoria. Em nota, a Secretaria atribuiu “à decomposição da matéria orgânica” como causa das mortes.

De acordo com a bióloga Soraya Ribeiro, mesmo não sendo um ambiente em equilíbrio, o local possui o desenvolvimento de vida, o que torna “comum” o surgimento de animais mortos. Coordenador do Instituto do Meio Ambiente da Pucrs, Nelson Ferreira Fontoura, complementa a explicação para o fenômeno. Segundo ele, a hipótese mais provável é que os níveis de oxigênio da água foram caindo durante a madrugada devido ao calor. Isso ocorre porque as plantas o fitoplancton, responsável por produzir oxigênio durante o dia, se torna consumidor na parte da noite, tornando os índices de oxigênio ainda mais baixos. “Um fenômeno bastante frequente, vai ter incidência de morte de peixes normalmente ao longo da madrugada em noites quentes”, explica Fontoura, apontando que mais casos devem acontecer durante o verão.

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