Acompanhando decisão da Federação Única dos Petroleiros (FUP), em âmbito nacional, o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande Sul (Sindipetro-RS) decretou greve, desde à 0h dessa segunda-feira, envolvendo, principalmente, os funcionários da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas. A entidade adverte que a privatização desse complexo e de outras estruturas que movimentam petróleo no Estado implicará a queda na arrecadação de ICMS e de royalties no Rio Grande do Sul, assim como trará insegurança quanto à manutenção dos postos de trabalho.
A Refap está conectada, através de dutos, ao Terminal Marítimo Almirante Soares Dutra (Tedut), em Osório, e ao Terminal de Niterói (Tenit), em Canoas. Apesar de não haver campo de extração e produção de petróleo no Estado, toda essa estrutura gera royalties para os municípios impactados por esses ativos. Em função dessas instalações no território gaúcho, hoje, as cidades de Araricá, Canoas, Cidreira, Gravataí, Igrejinha, Imbé, Osório, São Francisco de Paula e Tramandaí contam com receitas dos royalties de petróleo. Os quatro municípios que recebem o maior volume de royalties (Osório, Tramandaí, Imbé e Cidreira) angariaram em torno de R$ 87,5 milhões em 2018.
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