Considerada uma epidemia no Brasil, a sífilis é uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) mais comuns no País. Em um cenário mais restrito, o estado do Rio Grande do Sul ocupa o segundo lugar no ranking nacional de incidência da doença. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam uma taxa de ocorrência de 113,8 para cada 100 mil habitantes no Estado, quase o dobro do índice brasileiro, que é de 58 por 100 mil.
Somente no período entre janeiro de 2011 e junho 2018, foram registrados 53.334 casos de sífilis no Rio Grande do Sul. Em 2011, a taxa de detecção era de 9,9 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto em 2017 passou para 134,9 casos. No Estado, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (SES), os problemas estão mais concentrados nas regiões Metropolitana, Missioneira, Norte, Sul e Serra. Os casos de sífilis congênita (transmitida da mãe para o feto, por meio da placenta), também são considerados altos, já que Rio Grande do Sul ocupa o terceiro lugar no ranking nacional da modalidade, com quase 2 mil casos neste ano.
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