As políticas públicas de combate a epidemia de Aids, em todos os níveis, tanto federal quanto estadual e municipal, vivem um completo “apagão”. A avaliação foi feita pela presidente do Grupo de Apoio à Prevenção da Aids do Rio Grande do Sul (Gapa/RS), Carla Almeida, que participou da reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal que debateu a situação epidemiológica e as políticas públicas para o enfrentamento da Aids em Porto Alegre. Segundo ela, a cidade gaúcha se mantém há muitos anos como a Capital da Aids e, ainda por cima, apresenta a maior incidência de transmissão vertical da doença do Brasil – que ocorre de mãe para filho.
“A taxa é cinco vezes maior que os outros estados brasileiros. A cidade de São Paulo, por exemplo, erradicou esse ano a transmissão vertical. Então, estamos falando de uma situação que é possível que seja feita em Porto Alegre desde que se tenha compromisso e políticas públicas”, destacou. A iniciativa da reunião foi proposta pelo vereador Aldacir Oliboni e contou com a presença do vereador José Freitas, que presidiu a sessão da Cosmam.
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