O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a criação de um imposto sobre transações financeiras digitais no âmbito da reforma tributária em entrevista a comentaristas da Globo News na noite desta quarta-feira.
No entanto, negou enfaticamente que a proposta possa ser classificada como uma nova CPMF, sigla para a impopular Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, que vigorou entre 1998 e 2007:
– O último que falou isso foi demitido – afirmou Guedes, referindo-se ao ex-secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, afastado a pedido do presidente Jair Bolsonaro depois de defender a criação de um imposto sobre transações financeiras.
Guedes afirmou que a nova proposta mira transações digitais, mas evitou responder diretamente à pergunta do colunista do GLOBO e comentarista da Globo News Merval Pereira sobre se a nova proposta agora poderia ser considerada uma “CPMF digital”. Guedes limitou-se a dizer que o presidente já deixou claro que não quer ouvir falar em “CPMF”.