Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Promotoria investiga lavagem de ‘rachadinhas’ da Assembleia do Rio em compra e revenda de apartamentos de Flávio em Copacabana; de O Estado de São Paulo

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Em nota, Flávio Bolsonaro chama suplente de “desesperado” e diz que declarações são “invenção” Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
As operações de compra e revenda de dois apartamentos em Copacabana de Flávio e Fernanda Bolsonaro entraram na mira do Ministério Público do Rio por suposta ‘simulação de ganhos artificialmente produzidos’ de R$ 800 mil para o casal. A Promotoria acredita que as transações podem ter sido feitas para lavar parte dos recursos das ‘rachadinhas’ da Assembleia Legislativa do Rio e investiga o americano Gleen Howard Dillar, que vendeu os imóveis ao casal Bolsonaro com suposto subfaturamento e recebimento de mais de R$ 638 mil em espécie ‘por fora’.

Essa e outras suspeitas culminaram na ação realizada pela Promotoria nesta quarta, 18, que fez buscas em endereços ligados a Flávio, a seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e a familiares de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.

Gleen Howard Dillar não foi alvo das medidas, mas teve seu sigilo telefônico quebrado para que a Promotoria possa apurar sua participação na suposta lavagem do dinheiro das rachadinhas da Assembleia do Rio, na época em que Flávio exercia o mandato de deputado estadual.

No relatório enviado à 27.ª Vara Criminal do Rio para desencadeamento da ação, o Ministério Público relata que Flávio e Fernanda compraram, em novembro 2012, dois apartamentos em Copacabana, um na Avenida Prado Júnior e outro na Rua Barata Ribeiro, por respectivamente R$ 140 mil e R$ 170 mil. Os dois imóveis foram vendidos na mesma data e pelo mesmo procurador, o americano.

Leia a reportagem completa em O Estado de São Paulo.