Porto Alegre, quinta, 18 de abril de 2024
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Governo pode rever descontos, mas só depois do fim da greve

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O secretário estadual da Educação, Faisal Karam, afirmou que o governo pode rever os descontos de dias parados dos professores grevistas, mas condicionou a medida à volta às aulas e a como for feita a recuperação dos dias letivos de 2019. Na reunião desta quarta-feira (8) com o Cpers-Sindicato, Faisal disse que dias que o Estado pode rodar folha suplementar pagando os dias parados e descontar os valores, até 20% ao mês, finalizando em seis meses.

Faisal diz que o “Cpers está maduro” e que é preciso “priorizar os alunos”, apostando em um desfecho positivo na negociação. O CPERS marcou somente para a próxima terça-feira (14) a assembleia que decidirá sobre a oferta do governo. O prazo acaba comprometendo plano da Secretaria da Educação (Seduc) de repor os dias até 10 de fevereiro e começar o ano letivo de 2020 em 9 de março.

“Temos de avaliar a recuperação dos dias letivos e a carga horária. Isso não significa que vai ser mantido o desconto. Será discutida a manutenção ou não do desconto dos próximos meses, desde que cesse a greve”, observou o secretário. Segundo Faisal, na mesa de negociação desta terça, foi colocado que há liminar judicial obtida pelo governo para descontar o ponto, mas que se trata de uma decisão que pode cair, pois é uma decisão provisória. Por isso, a possibilidade de nem haver descontos é cogitada.

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