Um grupo de mulheres ligadas ao PSol de Porto Alegre lançou, nesta semana, uma proposta que poderá trazer um elemento inovador à campanha eleitoral desse ano: a candidatura coletiva de sete pessoas para o exercício compartilhado do mandato de vereadora. A experiência já ocorre nas Assembleias Legislativas de São Paulo e de Pernambuco.
Segundo a servidora pública Marlise Paz, que trabalha como assessora de Relações Étnico-raciais no Instituto Federal do RS, a ideia central é constituir um “olhar diverso” sobre a cidade e as frentes de atuação de uma parlamentar municipal. “Além da diversidade de pautas identificadas com as lutas do movimento negro, feminista, da educação, sindical e estudantil, também há um elemento de amplitude da territorialidade e conhecimento da cidade, já que cada uma de nós reside e vive a realidade em áreas diferentes de Porto Alegre”, conta Paz.
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