Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Santuário busca materializar ideia de libertação animal: ‘toda vida importa’

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Em julho de 2019, uma família encontrou um porquinho ferido às margens da BR 290, em Charqueadas. A suspeita é que ele tenha caído de algum veículo que transportava animais para um abatedouro. Em média, os porcos são mortos com cerca de quatro meses de idade. Os ferimentos deixaram o filhote paraplégico e com uma grave infecção. Mas, paradoxalmente, isso pode ter evitado sua morte. A família recolheu o porquinho ferido e saiu em busca de ajuda. Por meio de postagens nas redes sociais, acabou entrando em contato com o Santuário Voz Animal, localizado na área rural de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O porquinho foi acolhido e recebeu um nome: Pingo.

O primeiro diagnóstico sobre o estado de saúde de Pingo foi terrível, conta o jornalista Fernando Antunes Jr., militante pela abolição da exploração animal e voluntário do Santuário Voz Animal. “Fratura com rompimento total da medula. Ele teria muita dificuldade para se locomover por não ter os movimentos traseiros. Além disso, não tem controle sobre o próprio aparelho digestivo. As primeiras veterinárias que consultamos disseram que, além de todas essas dificuldades, ele poderia pegar uma infecção muito rapidamente em função dos problemas no aparelho urinário e digestivo. O que nos recomendaram é que ele fosse sacrificado”.

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