O diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) de Porto Alegre, Gustavo Simionovschi, afirmou na manhã desta terça-feira que as empresas da Capital “só têm receita para pagar salários e combustível”. A declaração foi dada durante o programa Direto ao Ponto, da Rádio Guaíba, em entrevista sobre o futuro reajuste da tarifa dos ônibus urbanos de Porto Alegre. Os possíveis valores do aumento, previsto para 1º de fevereiro, ainda não estão sendo divulgados para não interferir nas negociações com os rodoviários.
“As empresas não têm a capacidade financeira de renovar a frota, e ainda assim fizeram melhorias como o reconhecimento facial”, disse Gustavo. “O percentual de lucro, que em contrato ficou estabelecido em 7,4%, também já estaria defasado”, acrescentou, além de apontar que já há um desiquilíbrio no contrato assinado em 2016, com vigência de 20 anos. O transporte por aplicativos, conforme ele, é um dos principais elementos que estão impedindo a conta de fechar.
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