Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BRINQUEDOS ESPERA PRODUÇÃO HISTÓRICA COM CORONAVÍRUS

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A Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos) afirma que o surto de coronavírus, que paralisou a produção na China, pode ser uma oportunidade para as fábricas brasileiras.

Segundo Synesio Batista, presidente da entidade, as fábricas da China precisam estar plenamente recuperadas até abril para atenderam aos pedidos relativos ao Dia das Crianças no Brasil, caso contrário, não conseguirão nem produzir e muito menos enviar os produtos até a data comemorativa em outubro. Pelo cenário atual, é pouco provável que a produção chinesa retome plenamente nos próximos dois meses.

“O que está se descortinando é a tempestade perfeita e, se eles não derem conta, nós estamos aqui preparados, com capacidade instalada e vontade de fazer”, afirma Batista.

Atualmente, segundo a associação, os brinquedos chineses correspondem a 48% do que é vendido no mercado nacional. A indústria brasileira fica com os outros 52%.

“Em 1994, a indústria nacional tinha 98% de participação de mercado. Em 1995, por causa do Ciro Gomes, caímos para 13%”, diz Batista, em referência ao período de quatro meses em que Ciro Gomes foi ministro da Fazenda e reduziu a tarifa de importação de 445 produtos. “Fomos retomando até chegar ao patamar atual de 52%”, afirma.

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