A abertura da 21ª Expodireto Cotrijal, nesta segunda-feira (2), em Não-Me-Toque, foi marcada por um pedido e uma ausência. O pedido: redução de juros aos financiamentos da chamada agricultura empresarial. A ausência: nenhuma medida de apoio efetiva aos produtores afetados pela estiagem no Rio Grande do Sul por parte do governo federal.
Após agradecer à ministra da Agricultura Tereza Cristina pelo trabalho feito na pasta e por “equacionou de muitos pontos importantes da cadeia produtiva”, presidente da Cotrijal, Nei César Manica, reforçou a necessidade de redução dos juros para atividade rural. E até mesmo para o bom desempenho da economia como um todo, disse Manica, é preciso equacionar a queda dos juros da taxa Selic aos oferecidos no Plano Safra para médios e grandes produtores.
“Já tivemos a Selic e a inflação em torno de 14% e os juros (do plano Safra) entre 7% e 8%. O ministro Paulo Guedes tem feito um bom trabalho de economia liberal, baseado na economia americana, mas ele esqueceu que os juros norte-americanos são de 0,2 a 0,3%. Precisamos de juros menores para oxigenar o agronegócio”, pediu Manica.
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