Porto Alegre, segunda, 16 de setembro de 2024
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Varejo do interior cativa os clientes com atendimento

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Primeira loja da Obino, rede sediada em Bagé e que tem 46 filias ARQUIVO LOJA OBINO/DIVULGAÇÃO/JC

O interior do Rio Grande do Sul tem papel muito importante para o desenvolvimento do varejo gaúcho. Mais até do que Porto Alegre em diversos quesitos. Embora a Capital seja o centro econômico do Estado, é fora dela que as redes de varejo nascem e crescem para depois buscar o mercado porto-alegrense. Isso quando buscam, porque a maior parte prefere seguir com o cliente cativo do interior. Das 18 maiores redes do comércio gaúcho, apenas quatro foram fundadas em Porto Alegre.

Aquela antiga premissa de que é necessário estar na Capital para ser tratada como “grande” – mesmo que ainda seja defendida por alguns especialistas do setor – não tem mais tanto peso no plano de investimento das redes gaúchas. É o caso, por exemplo, da Lojas Obino, tradicional rede de Bagé, que vende móveis, eletrônicos e produtos de casa. Com 45 lojas em 35 cidades do Interior, e 70 anos de atuação, Porto Alegre não está mais nos planos da marca.

“Saímos em 2004 porque o investimento tem que ser muito alto para manter uma rede na Capital. Não dá para abrir só uma loja e esperar que o aporte em marketing dê conta”, lembra Pedro Ernesto Obino, presidente da rede bajeense. De acordo com o presidente, o objetivo da Lojas Obino é identificar mais oportunidades no interior do Estado e focar na linha moveleira.

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