Presentes em 100% dos municípios gaúchos, os supermercados do RS recebem diariamente cerca de quatro milhões de consumidores em suas lojas em todo o Estado. Buscando refrear o avanço do coronavírus e garantir a segurança de consumidores, funcionários e fornecedores, as empresas do setor estão adotando uma série de medidas de prevenção com o objetivo de minimizar os riscos de contaminação com o Covid-19 e garantir a normalidade do abastecimento de produtos à população. Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, a entidade enviará nesta quarta-feira (18) uma cartilha orientando os associados sobre boas práticas operacionais que contribuam para a segurança sanitária dos estabelecimentos.
As medidas vão desde o reforço na higienização de carrinhos, cestos e checkouts, até a suspensão das degustações em loja e a reorganização do mix de produtos com foco no autosserviço – evitando filas e sobrecarga nos balcões de atendimento de açougue, padaria e fiambreria, por exemplo. “É o momento de todos fazerem sua parte. O supermercado é como uma extensão da casa dos consumidores, e por ser um setor de atividade essencial à população, será muito demandado nas próximas semanas”, reconhece o dirigente.
De acordo com Longo, não há risco de desabastecimento de produtos nos supermercados gaúchos. “É hora de tranquilizar o consumidor, não haverá falta de alimentos ou de produtos de necessidade básica. Esta é uma situação diferente da greve dos caminhoneiros, por exemplo, quando o setor estava com dificuldades para receber as mercadorias da indústria. Hoje, o abastecimento está normal”, explica. Conforme o supermercadista, a ruptura de alguns itens em supermercados maiores, que provocou a sensação de falta de produtos, foi resultado do crescimento atípico da demanda. “Alguns itens registraram em algumas horas a venda programada para uma semana. Por mais eficientes que as empresas sejam, não há como reabastecer as gôndolas nesta velocidade”, explica o presidente da Agas, sublinhando que as empresas têm estoques dos produtos e que em algumas horas o abastecimento é normalizado. “Não há risco de falta de alimentos nas lojas. A população não precisa se preocupar, já que os supermercados estão preparados, inclusive, para aumentar o abastecimento, caso necessário, como já acontece em datas festivas”, conclui Longo.