Porto Alegre, domingo, 17 de novembro de 2024
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Presidente confinado; Editorial da Folha de São Paulo

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Na crise do vírus, melhor deixar tarefas com capazes, e Bolsonaro com bizarrices. Presidente Jair Bolsonaro com apoiadores em frente ao Palácio do Planalto, no domingo (15) - Sergio Lima/AFP

O presidente da República parece rumar a uma espécie de quarentena voluntária. Desde que assumiu o cargo, isolou-se da sabedoria, da liderança, da ciência, do bom senso e da melhor prática política. 

A atitude estúpida de ir ao encontro de sua diminuta seita de extremistas neste domingo (15), em Brasília, indica que o país não contará com o chefe de Estado na condução da resposta à maior urgência humanitária em décadas.

Pelo contrário, Jair Bolsonaro ameaça tornar-se obstáculo à extraordinária coordenação de esforços e recursos necessária para mitigar o impacto que o espalhamento da Covid-19 exercerá no sistema de saúde, no bem-estar de dezenas de milhões de brasileiros e na economia, duramente atingida. 

O melhor, pois, é deixar o ocupante intelectual e politicamente isolado do Planalto falando e fazendo asneiras sozinho, enquanto os capacitados se incumbem da tarefa monumental.

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