Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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As fases da crise — e a responsabilidade de cada um: "Muita calma nessa hora", por José Galló

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Brasileiros com mais idade já viveram várias crises bastante sérias.

No Plano Collor, todos — repito, todos — ficamos com 50 cruzeiros ou alguma moeda semelhante em nossas contas bancárias, um valor irrisório. O comércio parou, as indústrias pararam.
Em outros momentos, nosso inimigo comum foi uma inflação de 3.000% ao ano. Tomávamos o remédio errado: sucessivos planos econômicos que congelavam artificialmente os preços, desestruturando as cadeias de fornecimento e inviabilizando planos e investimentos. Em poucos meses, a inflação voltava.

Era comum as pessoas perderem, a cada mês, de 20 a 30% do seu poder aquisitivo. Felizmente, muitos que viveram aqueles tempos continuam empreendendo no Brasil. Adquiriram anticorpos.
A crise de hoje é diferente. É uma pandemia que ataca os pulmões e sufoca a economia. Do lado da saúde, temos pessoas competentes tomando medidas corretas, como o ministro Mandetta, enquanto a equipe econômica trabalha com sentido de urgência.

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