Ney Matogrosso não está abalado, como não esteve em nenhuma fase atravessada pelos seus 78 anos. Mentira. Houve um momento, lá pelo início dos anos 1980, em que a culpa bateu. Afinal, porque ele não era feliz se tinha tudo o que todos queriam ter e não podiam? Era certo ter dinheiro? Era certo comprar carro? E a pobreza do mundo? A máquina que ele sempre repudiava, a do sucesso, havia, enfim, o devorado? Mas aí, Ney foi para a terapia e logo se reencontrou depois de apanhar muito com o método Fischer-Hoffman, uma terapia de alto impacto emocional e físico que, de fato, o devolveu o equilíbrio e a paz.
Quando a Aids chegou nos primeiros anos da década de 80, noticiada pelo jornais como a “peste gay”, um torpedo foi lançado no meio da pista disco Dancin’ Days dos anos 70 e de toda a liberação sexual e comportamental pregada pelos hippies desde Woodstock, em 1968.
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