Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Um patinho feio na luta contra a COVID-19

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Sem experiência no ramo, pequena empresa de Minas recebe autorização para importar e revender testes que detectam anticorpos no organismo de quem entrou em contato com o coronavírus; resultado dos exames sai entre dez e trinta minutos

O avanço da Covid-19 no Brasil impôs um desafio inédito a uma pequena empresa de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. A QR Consulting aguarda a chegada do primeiro lote de testes rápidos para a detecção de infectados pelo coronavírus. Adquirido de uma distribuidora da Califórnia, nos Estados Unidos, o material deve desembarcar no Brasil em até três semanas. A empresa mineira foi uma das onze autorizadas pela Agência Nacional de Saúde (ANS) a fabricar, importar e vender os testes no Brasil. A demanda é enorme. Na última terça-feira, o Ministério da Saúde anunciou que vai disponibilizar 8 milhões de testes rápidos para diagnosticar a contaminação pelo vírus – boa parte deles deve ser comprada dessas onze importadoras e distribuidoras.

Das onze firmas, dez possuem know-how em importação de medicamentos e insumos médicos, caso da Celer Biotecnologia S/A, de Belo Horizonte, no mercado há dezenove anos. “Estamos adquirindo um lote de um fabricante em Guangzhou, na China, de quem já compramos produtos há cinco anos”, diz o engenheiro Denilson Laudares Rodrigues, sócio-fundador da empresa.

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