Metade das empresas de capital aberto tem recursos para aguentar até três meses sem faturar. Com o dinheiro disponível em caixa, conta corrente e aplicações financeiras, elas conseguiriam pagar fornecedores, folha de salários e outras despesas operacionais no período, segundo levantamento feito pelo Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe (Cemec-Fipe) e Economática, com 245 companhias.
O trabalho foi baseado no balanço de dezembro de 2019 e mostra a evolução do caixa das companhias com o decorrer de uma paralisia nas atividades. A simulação não embute a variação do dólar neste ano e considera que as empresas não teriam nenhuma receita (nem as vendas a prazo já feitas) e conseguiriam renegociar todas as dívidas vencidas no período, destaca Einar Rivero, da Economática.
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