Porto Alegre, sexta, 15 de novembro de 2024
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Supermercados adotam racionamento e fazem campanha contra indústria para forçar queda nos preços

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Nos últimos dias, alimentos foram remarcados em até 70% nas gôndolas; fabricantes alegam alta na demanda e de custos operacionais. Leite em falta em supermercado da Freguesia do Ó Foto: Márcia De Chiara/ Estadão

Nas últimas duas semanas, supermercadistas e fabricantes de alimentos travam uma queda de braços com impactos diretos na mesa dos consumidores brasileiros. Os varejistas reclamam abertamente dos reajustes aplicados pela indústria a alguns alimentos que compõe a cesta básica – como cereais, lácteos, legumes e frutas -, que em alguns ultrapassa os 70% de uma semana para outra. Os fornecedores, por sua vez, alegam aumento de demanda e questões operacionais para essa alta, como o custo logístico. Especialistas dizem que a alta é circunstancial e os preços devem arrefecer daqui para a frente.

Seja como for, os supermercadistas se dizem pressionados pelos consumidores. Segundo levantamento realizado nesta semana pela Associação Paulista dos Supermercados (Apas), o preço do leite subiu 36,4% em uma semana, o feijão disparou 50,3% e o molho de tomate, 32,5%

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