Em cerca de duas semanas, quase todas as grandes metrópoles do mundo reduziram suas atividades ao mínimo possível. Uma das exceções é justamente a maior delas, Tóquio, cuja área metropolitana abriga 35 milhões de pessoas. Além da capital japonesa, Osaka (19 milhões), Istambul (15 milhões) e Seul (9 milhões) não adotaram restrições amplas, mas apenas ações pontuais e recomendações para tentar conter o coronavírus.
O Japão, assim como a vizinha Coreia do Sul, aposta em testes em massa e no isolamento de áreas com focos do coronavírus. Na capital japonesa, algumas redes de comércio e serviços resolveram parar por conta própria até meados de abril, como uma empresa que controla 200 locais de caraoquê.
Já Istambul segue aberta por decisão do presidente Recep Tayyip Erdogan. O país fechou escolas e bares e vetou eventos de massa, mas não recomendou que as pessoas fiquem em casa, para que a economia siga em plena atividade. O prefeito Ekrem Imamoglu, que é opositor de Erdogan, pede que a cidade entre em quarentena obrigatória, pois a maior parte dos casos do país foi registrada ali.
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