A busca por soluções contra a Covid-19 desafia cientistas a pensar fora da caixa atrás de inovação, mas também oferece a tentação de driblar regras científicas de ética em pesquisa estabelecidas após séculos de experiência.
“Saídas pouco ortodoxas são possibilidades reais dentro de um contexto de emergência extrema e de situações que nunca vivenciamos antes. Soluções diferentes, que venham de fora do senso comum, vão surgir”, afirma o microbiologista Flávio Guimarães da Fonseca, professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Uma situação limite que já começa a ser cogitada por cientistas são os chamados estudos de desafio humano, nos quais pessoas saudáveis são infectadas com uma determinada doença para receber uma vacina ou tratamento ainda não aprovado.
No experimento, os participantes ficam isolados em uma estrutura hospitalar e são monitorados a todo instante. Assim, eles não podem transmitir a doença para o resto da população e, quando complicações aparecem, eles podem contar com uma intervenção rápida.
Leia mais na Folha de S.Paulo