Porto Alegre, sexta, 26 de abril de 2024
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Porto Alegre: Consórcio admite sair da área do Cais Mauá

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Pela primeira vez, em meio a discussão jurídica que tem com o governo gaúcho, o consórcio Cais Mauá do Brasil, que venceu a licitação para a revitalização dessa área que antigamente era utilizada para a atividade portuária em Porto Alegre, admite que desocupará o espaço. A rescisão do contrato de concessão foi feita em 2019 pelo Estado e foi mantida em decisão da Justiça Federal em fevereiro. O consórcio foi notificado sobre a necessidade da saída pela Superintendência de Portos Rio Grande do Sul.

Apesar da decisão pela retirada, o diretor da LAD Capital, atual gestora do fundo de investimentos majoritário do consórcio, Luiz Felipe Favieri, reforça que a ação com a qual o grupo ingressou na justiça, que busca tanto manter a utilização da área como uma indenização do governo do Estado, será mantida. O executivo enfatiza que a empresa tem convicção de que o ato do governo (de rescisão) foi ilegal, porém ele considera a disputa judicial como uma briga entre Davi e Golias. “O que estamos desistindo nesse momento, por não termos mais condições financeiras, pois o governo nos sufocou, é de manter a posse (do espaço)”, comenta Favieri.

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