Porto Alegre, sábado, 18 de maio de 2024
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Greenfield denuncia assessor de Guedes e executivos do Funcef, Petros e Previ por improbidade

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Dirigentes dos fundos de pensão se tornaram réus em janeiro deste ano por rombo de R$ 5,5 bi após gestão temerária e agora podem responder ação de improbidade administrativa; procuradores querem reparações por danos coletivos e sociais. O assessor especial de Paulo Guedes e ex-ministro de Temer, Esteves Colnago. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O assessor especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, Esteves Colnago, é alvo de ação de improbidade administrativa apresentada pela Força-Tarefa Greenfield, que investiga rombo de R$ 5,5 bilhões causados por gestão temerária no Fundo de Investimentos e Participações (FIP) Sondas, veículo de investimentos da Sete Brasil Participações. Os dirigentes se tornaram réus no âmbito criminal em janeiro deste ano.

As três ações foram apresentadas contra 26 executivos dos fundos de pensão Petros, Previ e Funcef, no qual Colnago atuava como membro do Conselho Deliberativo. Os procuradores buscam reparações por danos coletivos e sociais nos valores de R$ 7,1 bilhões relativos triplo do prejuízo causados ao Funcef e R$ 7,1 bilhões e R$ 994 milhões relativos às perdas dos fundos Petros e Previ, respectivamente.

Os executivos são acusados de ignorar riscos ao aprovar aportes no Fundo de Investimento em Participações Sondas, da Sete Brasil, subsidiária da Petrobrás que surgiu após a descoberta do pré-sal, em 2006. A Greenfield destaca que a concepção da empresa foi pensada não apenas para a construção de sondas para a perfuração do pré-sal, como também, para o ‘desejo de expandir uma rede de corrupção que, desta vez, não vitimaria a Petrobras, mas sim entidades que investiram seus recursos nessa nova companhia’.

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