A crise econômica gerada pela pandemia de Coronavírus bateu na porta dos restaurantes da Capital Gaúcha. Os empresários estão buscando formas de obter renda e custear o preço de operação de cada negócio, mas sem deixar de se preocupar com a saúde de seus funcionários e da população como um todo. Um levantamento do Sindha – Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região evidenciou que 71,4% dos entrevistados deram férias coletivas para funcionários que estão no grupo de risco da contaminação. Ao todo, foram entrevistados 14 restaurantes e todos afirmaram que estão trabalhando com o delivery como única forma de atendimento ao público.
Com a atividade gastronômica de salão fechado ou com restrições de funcionamento, é preciso diminuir o custo de operação de cada restaurante. Como forma de realizar tal ação e ainda manter o bem-estar dos funcionários, alguns proprietários optaram por dar férias, adaptar as escalas de trabalho e reduzir as jornadas. “É um momento delicado que precisa de muita sensibilidade. Ao mesmo tempo que é preciso priorizar a vida das pessoas, também é preciso pensar na saúde financeira dos restaurantes. Nesse período irão ocorrer demissões e reajustes por isso é fundamental a busca por custear as ações diárias”, conta o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky.
Outro dado revelado no levantamento do Sindha, é a tentativa de aprimorar o retorno financeiro do serviço de delivery. Dos restaurantes entrevistados metade revelou que está fazendo promoções especiais para a tele-entrega. “Criatividade. Essa é a palavra-chave para quem busca sobreviver à crise. Este é o momento de sermos disruptivos. Todos estamos sofrendo juntos, por isso é vital a união”, afirma o presidente
