Porto Alegre, sexta, 18 de outubro de 2024
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Covid e síndromes gripais afastaram 5% dos profissionais da rede pública da cidade de SP

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Ao todo, foram retirados das funções em algum momento 4.576 servidores de hospitais, UPAs e prontos-socorros da capital. Sindicato diz que já recebeu 400 denúncias de falta de EPIs. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Ao todo, 4.576 profissionais de saúde da rede municipal já foram afastados de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros. Desse total, cerca de 700 são vítimas confirmadas da covid-19; os outros foram impedidos por síndrome gripal. Os dados foram fornecidos ao Estado pelo secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido. Não há dados consolidados sobre os que já retornaram ao trabalho. 

Os afastamentos totais, que equivalem a 5% dos 84 mil servidores da Secretaria Municipal de Saúde, preocupam as autoridades. O órgão estima que os hospitais podem ficar sem médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem se o índice de afastamento se aproximar de 15%. “A gente trabalha esse número de maneira geral, com base nas experiências de outros locais onde a pandemia já ocorreu”, explica o secretário. “Com a pressão que estamos tendo, a gente ficaria com quadro deficitário em UTI e semi.”

Essa preocupação não é só paulistana. O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que a cidade de Manaus está em um ponto da curva de crescimento dos casos de covid-19 próximo da linha de capacidade de atendimento no sistema de saúde. Para aumentar essa capacidade, a partir de hoje serão enviados profissionais da força nacional do SUS, entre enfermeiros e médicos com experiência em ações semelhantes.

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