Porto Alegre, sábado, 07 de setembro de 2024
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Bastidores: Planalto teme debandada no Ministério da Saúde em meio à pandemia

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Ministros palacianos agem para evitar que auxiliares de Mandetta sigam o caminho do secretário nacional de Vigilância em Saúde em meio às especulações sobre a saída do ministro. Ministro Luiz Henrique Mandetta cobra discurso único do governo Foto: Joédson Alves/ EFE

Com a saída do ministro da Saúde, Henrique Mandetta, dada como certa, o governo teme que uma debandada nos cargos de segundo escalão leve à paralisia da pasta em meio à pandemia do coronavírus. Ministros palacianos agem para evitar que auxiliares de Mandetta sigam o caminho do secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, que pediu demissão na manhã desta quarta-feira, 15, em meio às especulações sobre a saída do ministro. 

Segundo fontes do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro deu início ao processo de substituição de Mandetta ontem depois de considerar uma provocação a entrevista do ministro ao Fantástico, no domingo, na qual cobrou uma “fala única” do governo quanto às medidas de controle da pandemia.

No momento, Bolsonaro está recebendo sugestões de nomes de possíveis substitutos. De acordo com auxiliares diretos do presidente, os nomes de Claudio Lottemberg (presidente do conselho do hospital Albert Einstein), Ludhmila Hajjar (diretora da Sociedade Brasileira de Cardiologia) e Nise Yamaguchi (oncologista e infectologista que defende o uso da cloroquina) nem chegaram à mesa do presidente.

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