Porto Alegre, quinta, 19 de setembro de 2024
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Marchezan sinaliza abertura gradual de Porto Alegre; por Por Felipe Samuel/Correio do Povo

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Marchezan anunciou que deverá dar início a abertura gradual da Capital | Foto: Anselmo Cunha / PMPA / Divulgação / CP

Com números da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que apontam que 66% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados em Porto Alegre, o prefeito Nelson Marchezan Júnior sinalizou nesta segunda-feira, por meio da rede social Twitter, que em breve a Capital em deverá iniciar abertura gradual. Sem mencionar a possibilidade de determinar à população a obrigatoriedade do uso de máscaras para quem sair às ruas e circular nos estabelecimentos abertos ao público, a exemplo do que decidiram as prefeituras do Rio de Janeiro e de Buenos Aires, o prefeito cobrou a participação da sociedade para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

Numa série de mensagens, Marchezan apresentou projeções do governo baseadas em dados técnicos e evidências internacionais sobre a evolução da doença. Ele destaca que dos 660 leitos de UTI em Porto Alegre, 372 leitos estão sendo utilizados, o que representa 66% de ocupação, mas ressalta que também é preciso contar com leitos de UTI disponíveis para atender outras doenças. O prefeito afirmou que é preciso 2,4 leitos para cada 10 mil habitantes. “Esta é a proporção que temos para ocupação de pacientes de covid-19 para a população de Porto Alegre, o que chega em torno de 380 leitos de UTI.”

O prefeito alertou que o mês de abril é importante para que cidade possa fazer mais testes e buscar estruturas de equipamentos de proteção individual (EPI’s). Ele observou que a análise do cenário da saúde é realizada diariamente, com base em dados de outros países, de outras cidades e dados técnicos. “Hoje os nossos números dizem que devemos ter em breve uma abertura gradual”, frisa. “Ou nós temos a participação da sociedade, ou nós não teremos sucesso nas medidas sanitárias de prevenção para o vírus não se espalhar. Não há como não contar com a sociedade!”, completa.

A SMS informa, por meio de nota, que a possibilidade de exigir uso de máscaras de proteção por parte da população pode ser avaliada conforme evolução da Covid-19. “O grupo técnico da Secretaria de Saúde segue acompanhando constantemente o cenário epidemiológico do município. A obrigatoriedade do uso de máscaras depende da evolução desse quadro. E pode ocorrer ou não dependendo de estar atrelado a outras medidas, como a manutenção ou adequações distanciamento social”, resume.

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