Porto Alegre, sábado, 16 de novembro de 2024
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Bastidores: Após Moro, Guedes pode ser 'bola da vez' e é alvo de bolsonaristas por visão fiscalista; O Estado de São Paulo

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Diagnóstico é de auxiliares do próprio ministro e também do mercado financeiro; Guedes é contra a ideia de estimular obras públicas para alavancar o crescimento. O ministro Paulo Guedes, que não participou de anúncio de plano do governo para o pós-pandemia. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil - 12/2/2020

A saída do ministro da Justiça, Sérgio Moro, com acusações graves contra o presidente Jair Bolsonaro, aumentará a pressão sobre o ministro da Economia, Paulo Guedes. O diagnóstico é de auxiliares do próprio ministro.

No mercado financeiro, a avaliação é que Guedes pode ser a próxima “bola da vez”. Antes da saída de Moro, Guedes já tinha alertado o chefe de que o seu governo poderia cometer os mesmos erros de governos petistas na economia com o plano de obras públicas para alavancar o crescimento. Com a resistência do ministro aos planos “desenvolvimentistas” do presidente, bolsonaristas querem impor ao “Posto Ipiranga” a pecha de “inimigo dos pobres”.

Depois do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta e de Moro, Guedes entrou no processo de “fritura” deflagrado por uma ala do governo por insistir no discurso de manutenção da sua política de ajuste fiscal na fase pós-pandemia. O presidente, como mostrou o Estado, está disposto a fazer um “cavalo de pau” no seu governo.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, integrantes da Casa Civil e auxiliares diretos do presidente têm reclamado da “visão fiscalista” do Ministério da Economia e da falta de um contraponto econômico dentro do governo, como havia antes da criação do superministério sob a alçada de Guedes.

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