O Moinhos de Vento destinou uma tonelada de plástico de alta densidade como contrapartida à confecção dos equipamentos. “Os materiais foram coletados, triados e reciclados em nossa Central de Transformação de Resíduos para servirem como compensação à produção dos protetores. A sustentabilidade ambiental é uma marca do Moinhos”, explicou o superintendente Administrativo e de Infraestrutura do hospital, Evandro Luis Moraes.
O Grupo InBetta – dono das marcas Bettanin, Atlas e Sanremo – desenvolveu o modelo dos protetores e, em parceria com a Braskem, iniciou a fabricação das máscaras. De acordo com o gerente corporativo de Recursos Humanos, Evandro Leorato, os moldes das tiaras onde são inseridas as viseiras de acrílico foram projetados em 15 dias. “O Moinhos tomou a iniciativa, nos procurou, e de pronto aceitamos”, lembrou.
Para o gerente corporativo, o chamado foi uma oportunidade para contribuir no combate à pandemia. “Ficamos felizes em poder ajudar, com o convite do hospital. Já doamos 30 mil máscaras de tecido e centenas de kits de limpeza para instituições gaúchas. Vimos uma oportunidade de contribuir ainda mais nesse momento de crise. Esperamos inspirar e mobilizar outras instituições”, concluiu Leorato.
Reforço para o Moinhos
Os quatro mil protetores destinados ao Moinhos de Vento se somam a outros 2,6 mil protetores faciais recebidos por meio de doações de outras três entidades. “É muito gratificante ver que empresas e instituições estão se somando na luta contra a Covid-19. Este caso tem o apelo da sustentabilidade. Os nossos resíduos estão contribuindo para a produção de equipamentos para milhares de profissionais”, destacou Moraes.
Dois mil protetores serão entregues esta segunda-feira (27) ao hospital. Outros dois mil devem ser encaminhados até o final da semana.
Da sustentabilidade a salvar vidas
A Central de Transformação de Resíduos do Moinhos de Vento, além de contribuir para um meio ambiente mais saudável e equilibrado, se soma ao combate ao coronavírus. “O nosso projeto transcende a esfera da sustentabilidade para atuar diretamente no ‘salvar vidas’. É motivo de muito orgulho e satisfação para nós”, aponta o superintendente.