Porto Alegre, terça, 30 de abril de 2024
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A riqueza do agronegócio: Tupanciretã, o maior produtor de soja do Rio Grande do Sul; Jornal do Comércio

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Estiagem impacta severamente o grão no maior município produtor do Estado APROSOJA/DIVULGAÇÃO/JC

Tupanciretã, na Região Central do Rio Grande do Sul, tem cerca de 150 mil hectares tradicionalmente semeados com soja, o que lhe garante, há anos, o título de campeã na produção da oleaginosa do Estado. Para se ter uma ideia da importância e da abrangência da cultura na cidade, a área semeada corresponde a mais da metade de todo o território, estimado em 220 mil hectares.
A soja é o carro-chefe e a maior fonte de emprego do município, assegura o prefeito Carlos Augusto de Souza. É a soja que esquenta o mercado local em todos os setores, do comércio ao imobiliário, e serve como moeda de troca em muitos negócios.

Os grandes sojicultores da cidade, como em todo o Estado, comercializam os grãos para o mercado mundial, embarcados no porto do Rio Grande e, em sua maior parte, destinados à China. Boa parte dessa riqueza fica na cidade de origem, diz Souza. Na verdade, é determinante.

“Aqui, quando a soja fracassa, tudo fracassa, do comércio até a arrecadação do município. O impacto ocorre em todos os lados, da compra de imóveis à legalização de uma área rural pendente que fica para depois”, sintetiza Souza.

São recursos que alimentam revendas de máquinas agrícolas, por exemplo, assim como serviços de mecânica e aquisição de veículos em tempos de maior bonança. Já os trabalhadores das fazendas aquecem o comércio local, com compras em lojas de roupas e supermercados, e também com obras e construções de novas ou maiores residências no meio urbano. Hoje, são em torno de 450 grandes produtores de soja, metade deles com produção empresarial. Ao todo, são mais de mil propriedades focadas na cultura, segundo a Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja).

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