Na sessão plenária desta terça-feira (28), aconteceram as eleições do novo presidente e do novo vice-presidente e corregedor regional eleitoral do TRE-RS, para o biênio 2020/2021.
O desembargador André Luiz Planella Villarinho ocupará a Presidência do Tribunal e o desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa será o vice-presidente e corregedor. O resultado veio por aclamação, já que na sessão anterior o desembargador Arminio manifestou-se por não se candidatar ao cargo. A cerimônia de posse ocorre no dia 22 de maio.
O desembargador Villarinho é natural de Porto Alegre. Graduou-se na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) em dezembro de 1977. Ingressou no Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) em dezembro de 1978, onde atuou nas Comarcas de Tapera, Tapes, Guaporé, Livramento, Lajeado, Canoas e Porto Alegre. Na capital, foi promovido a procurador de Justiça. Exerceu a direção da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) em duas oportunidades e integrou o Conselho Superior de Polícia como representante do MP-RS. Exerceu cargos na Administração Superior do Ministério Público. Nomeado desembargador em julho de 2000, atuou nas 18ª e 7ª Câmaras Cíveis do TJRS, sendo eleito 3º vice-presidente do TJRS para o biênio 2012/2013.
Retornando à jurisdição em 2014, atuou na 7ª Câmara Criminal e, atualmente, é presidente da 13ª Câmara Cível e do 7º Grupo Cível. Integra o Órgão Especial do TJRS, biênio 2018/19. Desde 11 de junho de 2018, ocupa o cargo de juiz substituto do TRE-RS, na classe dos desembargadores. Atualmente, é o vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral.
O desembargador Arminio presidiu o TJ no biênio 2008/2009. É bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da UFRGS. Classificado em 1º lugar no concurso público, foi nomeado juiz de Direito em 1976, atuando, em sua trajetória, nas comarcas de Estância Velha, Guaíba, Santa Maria, Rio Pardo, Canoas e Porto Alegre. Foi promovido a juiz do Tribunal de Alçada em 1992 e a desembargador do Tribunal de Justiça em 1997.