Bolsonaro e Maduro governam cercados de ministros egressos das Forças Armadas e defendem publicamente eficácia do medicamento, mas discordam quanto a medidas de isolamento social.
Apesar de mergulhados em uma crise diplomática, com direito a troca de acusações, os governos de Brasil e Venezuela não estão em campos opostos quanto à defesa aberta do uso da cloroquina no combate à pandemia do novo coronavírus.
Tanto Jair Bolsonaro quanto Nicolás Maduro são entusiastas do medicamento – apesar de seus fortes efeitos colaterais e de sua eficácia ainda não ter sido confirmada cientificamente.
Embora haja consenso sobre a substância, os dois líderes têm posicionamentos contrários em relação ao isolamento social.
Enquanto Bolsonaro é contra o confinamento da população, Maduro decretou o lockdown na Venezuela.
“Entre quarentena e produção, não há contradição”, disse o venezuelano na quarta-feira (13) quando renovou por mais um mês o decreto de Estado de emergência.
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