Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Varejo gaúcho enfrenta o desafio de se reinventar em meio à crise do coronavírus; Jornal do Comércio

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Setor varejista tem prejuízos desde março, quando começaram as medidas de isolamento no país MARCO QUINTANA/JC

De repente, tudo fechado. Desde março, o comércio no Brasil entrou em crise devido aos desdobramentos da pandemia de coronavírus, que tirou consumidores das ruas e dos shoppings para colocá-los dentro de casa. Passados dois meses, quem começou a reabrir a loja tem o desafio de repensar o seu futuro.

As vendas no balcão de loja, presentes no imaginário coletivo quando pensamos em varejo, nunca mais serão as mesmas. Assim como as aglomerações desordenadas em shoppings, especialmente em dias que antecedem datas comemorativas. O coronavírus impôs nova realidade e derrubou previsões de expansão do comércio para este ano, que muitos consideram ter acabado em meados de março, quando a pandemia começou a se alastrar no Brasil. Com o que avaliam ser o encerramento de um ciclo econômico, especialistas são unânimes em afirmar que é hora de se reinventar e buscar novas estratégias de gestão, marketing e vendas.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), que, em dezembro, estimava alta de 5,5% no varejo ampliado para 2020 – a maior alta em sete anos -, assistiu às vendas derreterem nas primeiras cinco semanas de disseminação da doença no Brasil. As perdas chegaram a R$ 86,4 bilhões entre 15 de março e 18 de abril, de acordo com pesquisa da CNC divulgada em 30 de abril. Concentrando 70% da retração em receita no período, os estados do Sul e do Sudeste também tiveram os maiores tombos em números absolutos, com o Rio Grande do Sul em terceiro lugar, totalizando R$ 6,63 bilhões em perdas (veja quadro).

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