Porto Alegre, segunda, 16 de setembro de 2024
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Apurações no RJ e relatório federal derrubam versão dos Bolsonaros para negar vazamento na PF; Folha de São Paulo

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Antes de operação ser deflagrada, Queiroz e Flávio eram alvo do Ministério Público, e relatório do Coaf apontava detalhes de movimentação suspeita. Adriano Machado/Reuters

O policial militar aposentado Fabrício Queiroz, amigo de Jair Bolsonaro ​e ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), era alvo de investigação no Ministério Público do Rio de Janeiro no momento em que foi exonerado do antigo gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio, em outubro de 2018.

Naquele momento, um relatório do Coaf (órgão federal de inteligência financeira) que apontava uma movimentação de recursos incompatível de Queiroz estava nas mãos da Polícia Federal, da Procuradoria da República e do Ministério Público do Rio.

Na PF, o nome dele constava em inquérito que apurava o pagamento de propina pelo ex-governador Sérgio Cabral a deputados da Assembleia do Rio. A investigação culminou na Operação Furna da Onça, deflagrada em novembro de 2018. Flávio e Queiroz não eram suspeitos neste caso.

Já no Ministério Público do Rio, o PM aposentado era tratado como investigado numa apuração sobre pagamento de “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia, onde Queiroz atuava como uma espécie de chefe de gabinete.

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