Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Gabinete do ódio ajuda a inchar número de cargos do Planalto; O Estado de São Paulo

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Promessa de Bolsonaro de cortar 30% dos cargos da administração pública fica no papel. O Palácio do Planalto: ministérios palacianos, GSI e Secretaria-Geral lideram o ranking interno, com um terço dos servidores cada um Foto: Dida Sampaio/Estadão

 

 

Quase um ano e meio após o início do governo, a promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro de cortar 30% dos cargos da administração pública não foi concretizada nem mesmo no Palácio do Planalto, que hoje emprega 3.395 funcionários. O número está perto de bater uma marca histórica: é apenas 4,2% menor do que o registrado na gestão de Michel Temer (MDB), que contava com 3.544 servidores.

O chamado gabinete do ódio, núcleo liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), ajudou a manter o Planalto inchado. A Assessoria Especial da Presidência, onde fica o grupo de apoiadores do filho “02” do presidente, ultrapassou o número de servidores dos governos anteriores.

Localizado no terceiro andar do Planalto, ao lado da sala de Bolsonaro, esse “departamento” quase dobrou da época de Temer para cá. Bolsonaro nomeou 23 assessores especiais; Temer, 13, Dilma Rousseff (PT), 17, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu antecessor, 15.

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