Porto Alegre, domingo, 12 de maio de 2024
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Com receita recorde, agronegócio vai aumentar participação no PIB do País; O Estado de São Paulo

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Setor deve faturar R$ 728,6 bilhões neste ano, o que vai representar um salto de 11,8% sobre 2019; segundo CNA, resultado reflete alta do dólar e a manutenção de ‘preços’ das commodities no mercado internacional, que tiveram alta na demanda. Investimentos. Ênio Fernandes Júnior, de Rio Verde (GO), afirma que região teve impulso com pesquisas e cooperativismo Foto: Arquivo Pessoal

 

 

A agricultura vai colher este ano um dos seus melhores resultados no campo. Se da porteira para fora, os impactos do coronavírus na economia se revelam desastrosos para os balanços de grandes empresas, no agronegócio o ano será de recorde de receita. Levantamento feito pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) mostra que o Valor Bruto da Produção atingirá R$ 728,6 bilhões, aumento de 11,8% sobre 2019, maior cifra em reais da história do setor.

Em meio à pandemia, a expectativa é que o PIB do agronegócio passe a responder por 23,6% do total do País – no ano passado, ficou em 21,4%. “O dólar alto e os preços firmes das commodities beneficiaram a agricultura”, disse Renato Conchon, coordenador econômico da CNA. A entidade prevê que o PIB nacional caia 5,8%, previsão que ainda pode ser revista para um número maior.

Com a desvalorização do real, as exportações ficaram mais atraentes ao agricultor. “Na crise, ninguém deixa de comer”, afirmou Conchon. No ano em que os produtores colheram sua maior safra de grãos – de 250 milhões de toneladas –, a expectativa é de que o desempenho possa se repetir em 2021. Mais capitalizados, parte dos produtores rurais já começou a adquirir insumos para o próximo plantio.

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