O dia 1º junho marcou, oficialmente, o retorno às aulas na rede pública de ensino. Em função da pandemia do novo coronavírus, as atividades escolares estavam suspensas desde meados de março. O retorno, a partir desta segunda-feira, será no modelo à distância, com as aulas presenciais ainda sem data para retornarem, talvez em julho, conforme anunciou o governador Eduardo Leite (PSDB) na semana passada.
Da teoria à prática, entretanto, há dificuldades. Segundo Helenir Aguiar Schürer, presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers), muitos alunos da rede pública estadual não têm acesso à internet e, por isso, já se percebe um movimento de buscar os materiais na escola. Para ela, a possibilidade de retomar às aulas presenciais em julho, voltando primeiro com a educação infantil, com crianças de 0 a 5 anos, é um grande risco.
“Como trabalhar com essas crianças à distância? Na nossa avaliação, elas devem ser as últimas à voltar”, pondera Helenir. Por um lado, a presidente do Cpers parabeniza o governo do Estado por não retomar as aulas presenciais agora em junho, mas acredita que, enquanto o Rio Grande do Sul não entrar na curva decrescente de contaminação, não há condições de voltar às aulas presenciais.
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