Porto Alegre, sábado, 18 de maio de 2024
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Alvo de inquérito do STF, deputado ‘youtuber’ cita intervenção militar e avisa que anda armado; O Globo

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Policial da reserva, conhecido por quebrar placa em homenagem a Marielle Franco e por ‘espionagem’ em guerra do PSL na Câmara, Daniel Silveira agora sugere que poderia atirar em manifestantes antifascistas. Deputado Federal Daniel Silveira Foto: Agência O Globo

 

 

Assíduo nos últimos meses no Youtube, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) publicou uma sequência de vídeos, na última semana, criticando o que chama de “ativismo jurídico” e citando o artigo 142 da Constituição, interpretado por militantes bolsonaristas como abertura legal a uma intervenção militar. Silveira é um dos deputados aliados ao presidente Jair Bolsonaro que foram alvo de operação da Polícia Federal, no último dia 27, dentro do inquérito contra fake news e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. No fim de semana, Silveira fez mais de uma transmissão ao vivo após uma manifestação no Rio, que opôs bolsonaristas a grupos pró-democracia, e sugeriu que poderia atirar em grupos antifascistas.

Conhecido durante a campanha eleitoral de 2018 por ter sido gravado quebrando uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada no início daquele ano, Silveira é ativo nas redes sociais, onde passou a usar vídeos e áudios como plataforma política em seu mandato. O deputado é alvo de representação no Conselho de Ética da Câmara por ter gravado, em outubro passado, uma reunião reservada em que o então líder do PSL, Delegado Waldir (GO), dizia que iria “implodir” o governo Bolsonaro. À época, no auge do racha do PSL na Câmara, o próprio Silveira se apresentou como autor da “espionagem” e alegou que havia agido em defesa do governo.

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