Porto Alegre, sexta, 20 de setembro de 2024
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Covid-19: após garantir 300 milhões de doses de vacina à UE, grupo farmacêutico negocia com o Brasil; RFI

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A AstraZeneca, grupo farmacêutico sueco-britânico, está na terceira fase de testes de uma vacina contra o coronavírus. © Reuters

 

 

A AstraZeneca, grupo farmacêutico sueco-britânico que assinou recentemente um acordo com quatro países da União Europeia (UE), afirmou neste sábado (13) que está em negociação com o Brasil, Japão, Rússia e China, para o fornecimento de uma vacina contra o coronavírus. Alemanha, França, Itália e Holanda já garantiram 300 milhões de doses do tratamento, que ainda está em desenvolvimento.

O anúncio foi feito pelo diretor-geral da empresa no Reino Unido, Pascal Soriot. Segundo ele, as autoridades britânicas aprovaram recentemente o lançamento da terceira fase de testes de uma vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela AstraZeneca. As duas etapas antecedentes se mostraram eficazes e seguras contra a doença.

Alemanha, França, Itália e Holanda assinaram um acordo com a AstraZeneca para garantir o fornecimento de 300 milhões de doses do tratamento à União Europeia (UE). O anúncio foi pelo governo alemão neste sábado. Já Brasil, Japão, Rússia e China ainda estão em fase de negociações com o grupo, nascido em 1999 da fusão da sueca Astra e da britânica Zeneca.

A empresa planeja abastecer todos os países-membros da UE se descobrir a vacina que desenvolve contra a Covid-19 se mostrar eficaz, indicou o Ministério da Saúde alemão. A AstraZeneca afirmou que tem capacidade de fornecer até 400 milhões de doses ao bloco.

O desenvolvimento de uma vacina pode ocorrer com sucesso até o final do ano, afirmaram fontes do governo alemão. Segundo Berlim, as doses “devem ser distribuídas a todos os Estados-membros que queiram participar do acordo, levando em consideração o tamanho de sua população”, diz o ministério.

“Para que as vacinas estejam disponíveis em grande quantidade muito rapidamente após sua eventual aprovação neste ano ou no próximo, as capacidades de produção devem ser garantidas por contrato desde agora”, explicou.

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