Porto Alegre, quinta, 19 de setembro de 2024
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Milhares vão às ruas na Argentina para protestar contra intervenção em empresa privada; O Estado de São Paulo

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Segundo analistas, decisão relativa à empresa de grãos Vicentín envia um 'sinal negativo' à classe empresarial do país. Protestos na Argentina contra intervenção estatal em negócios privados e isolamento social, que já dura 13 semanas no país Foto: Alejandro Pagni/AFP

 

 

Milhares de manifestantes foram às ruas da Argentina neste sábado, 20, protestar contra a decisão do governo de Alberto Fernández de interferir na exportadora de grãos Vicentin. Em várias cidades, inclusive na capital Buenos Aires, cidadãos se manifestaram portando máscaras, para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, e também bandeiras do país. Gritos de ordem em defesa da empresa e da propriedade privada deram o tom. Parte dos manifestantes também se queixava das duras medidas de isolamento social, que prejudicaram seus negócios.

Em 9 de junho, o governo argentino, por decreto, anunciou a intervenção na Vicentín por 60 dias. Segundo a Casa Rosada, o objetivo era evitar a falência – o fato foi considerado como inconstitucional pela oposição. Fernández ainda pretende enviar projeto de lei para o Congresso, visando declarar a exportadora como empresa de interesse nacional e estatizá-la em caráter definitivo.

A intenção assustou líderes agrícolas da Argentina, que têm convocado protestos para evitar uma suposta escalada intervencionista no país. Atos são esperados na capital Buenos Aires e também em outras cidades importantes, como Mendoza e Rosario.

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