Um homem da etnia kaingang foi o primeiro indígena da região de Porto Alegre a se contaminar com o novo coronavírus. O contágio, tudo indica, aconteceu na serra gaúcha, durante a colheita do alho, um trabalho que os indígenas do Estado costumam fazer. Logo que começou a ter os primeiros sintomas da doença, o homem retornou à sua aldeia, procurou o sistema de saúde e testou positivo, no último dia 16. Porto Alegre tem 10 aldeias indígenas de três etnias – kaingang, charrua e mbya-guarani.
A capital gaúcha tem uma condição, de certa forma, privilegiada em se tratando de saúde indígena. A cidade conta com uma equipe de saúde básica que atua, em sistema de revezamento, dentro das aldeias localizadas no município. “Porto Alegre tem esse diferencial porque os indígenas conquistaram essa equipe e isso tem feito a diferença”, explica Rosa Maris Rosado, responsável pela área técnica de saúde indígena da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
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