Porto Alegre, quinta, 19 de setembro de 2024
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‘O pessoal está demitindo o que sobrou’: comerciantes que voltaram a fechar criticam Marchezan; Sul 21

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Bares e restaurantes puderam atender clientes presenciais em Porto Alegre entre 20 de maio e 23 de junho | Foto: Luiza Castro/Sul21

 

 

Desde a última quinta-feira (25), bares e restaurantes de Porto Alegre estão proibidos de atender clientes presencialmente, podendo operar apenas no sistema de tele-entrega ou pague e leve. A medida foi tomada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) frente ao rápido crescimento no número de pacientes em tratamento para covid-19 internados em UTIs da Capital. Contudo, foi recebida com revolta por empresários do setor, que reclamam que cumpriram todas as regras impostas nos três primeiros meses de enfrentamento ao coronavírus até o momento, enquanto a Prefeitura não teria feito a sua parte.

“A maioria dos restaurantes, quando começou a pandemia, demitiu uma parte dos funcionários e segurou outra. Agora, com esse novo fechamento, o pessoal está demitindo o que sobrou. O pessoal está demitindo todo mundo que pode porque não se sabe mais quando poderá trabalhar, quanto tempo ficará fechado, então está limpando a folha de pagamento”, diz Guilherme Zanin Pires, sócio do Bar Selva, localizado na Cidade Baixa. Ele conta que chegou a tentar operar no sistema de tele-entrega, mas, como o estabelecimento não prestava esse serviço anteriormente, acabou não funcionando.

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