O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu nesta segunda-feira (29/06) expulsar a embaixadora da União Europeia (UE) no país, após o bloco europeu anunciar sanções contra 11 funcionários do governo venezuelano por agirem contra os representantes eleitos democraticamente para a Assembleia Nacional.
Durante uma cerimônia no Palácio de Miraflores, Maduro afirmou que deu prazo de três dias para que Isabel Brilhante Pedrosa, a representante diplomática da UE, deixe a Venezuela. “Quem são eles para tentarem se impor através de ameaças? Já basta! Por isso, decidi dar 72 horas para que a embaixadora da União Europeia abandone nosso país”, disse Maduro.
Entre os 11 venezuelanos punidos com as sanções europeias está Luis Parra, que se proclamou presidente da Assembleia Nacional com o apoio de um grupo minoritário de deputados fiéis a Maduro, em detrimento ao líder oposicionista Juan Guaidó.
Maduro inclusive ofereceu ajuda à delegação da UE para encontrar um voo de volta para a Europa, em meio aos vários cancelamentos ocorridos em razão da pandemia de covid-19. O presidente disse que, se os representantes europeus não respeitam seu governo, devem deixar o país. “Deve-se respeitar a Venezuela em sua integridade, como nação, como instituição”, afirmou.
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